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«Nestes anos Jesus pensou para mim a um “noviciado” um pouco particular onde os primeiros formadores são as próprias crianças. Com gratidão que já pe quenos eles tem o dom de me ajudar a entender quem sou eu e um coração grande para acolher-me como sou nos meus dons e pobreza.
O ensinamento maior que tenho comigo é que o amor é exigente, feito de ternura e paciência, mas também de muita firmeza.
O quanto é verdadeiro isto na nossa vida e na educação das crianças. Pude tocar com as minhas mãos vivendo com eles vinte e quatro horas por dia, entre alegria e sofrimento, errando e recomeçando.
Agradeço as minhas irmãs que me ajudam com o exemplo, a unidade e dizendo-me a verdade. A vida na missão e o amor das crianças te abre o coração a acolhencia e a bondade verso a todos.
Muitas pessoas, de cada condição social, batem na nossa porta para nos conhecer, para nos ajudar, para procurar Deus. Basta pouco, um sorriso, um cumprimento, um convite para um café para que possam se sentir bem e parte da nossa família. Sinto que o meu coração não pode fechar mas que se deve dilatar para amar a todos»
Irmã Lucia
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